Sôbolos rios que vão
  por Babilónia, me achei,
  Onde sentado chorei
  as lembranças de Sião
...  e quanto nela passei.
  Ali, o rio corrente
  de meus olhos foi manado,
  e, tudo bem comparado,
  Babilónia ao mal presente,
  Sião ao tempo passado.
  Ali, lembranças contentes
  n'alma se representaram,
  e minhas cousas ausentes
  se fizeram tão presentes
  como se nunca passaram.
  Ali, depois de acordado,
  co rosto banhado em água,
  deste sonho imaginado,
  vi que todo o bem passado
  não é gosto, mas é mágoa.
 (...)
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Na foto a minha casa, a "Flor de Pedra" como lhe chamei e chamo, na hora mágica: a hora em que já não é dia, mas também ainda não é noite...
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