sábado, 30 de abril de 2011

Quem será?

Presently living in S. Miguel island (Açores), Maria Antónia Esteves is a portuguese teacher and musicologist born at Flores island (Açores). Her divine voice incarnates by singing local traditional songs not only the spirit of the Archipelago of Açores (Azores) and its people, but also the portuguese sea travelling adventure. User-contributed text is available under the Creative Commons By-SA License and may also be available under the GNU FDL.

Mas...quem o pôs no Governo? Não fomos nós?

http://www.abc.es/20110327/economia/abcp-antipatico-contra-todos-20110327.html
(Nós, salvo seja, que eu cá não, decerto...)

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Justificar ou não...eis a questão

"Sinal dos tempos: Hoje um aluno universitário, durante um exame, muito aflito disse à sua professora "como é que eu posso justificar a minha resposta? no word eu sei mas a escrever à mão...." - Não é ficção é realidade e o aluno é de um curso de Química"- de um post no facebook.

Comigo passou-se um pouco ao contrário: tendo eu redigido afanosamente o texto de uma acta, entreguei-o à directora de turma, que me disse não estar bem o texto pois faltaria justificá-lo; e eu, em assomos de estupidez: justificá-lo como? eu estava na reunião, foi isto que se passou...

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Vejamos, por exemplo...(continuação II)

Quanto ao total de vagas abertas pelos estabeecimentos de ensino superior, entre 1ª e 2ª fases (alguns estabelecimentos oferecem apenas uma fase de candidatura) e sempre em 2010, os números são os seguintes:

Licenciaturas em:

Educação Ambiental e Cultura do Património: 60 vagas

Educação Ambiental: 105

Educação Artística: 32

Educação Artística e Cultural: 25

Educação Cultural e Artística: 20

Educação Física e Desporto: 782

Educação Física e Desporto Escolar: 56

Educação Física Desporto e Lazer: 15

Educação Física Saúde e Desporto: 30

Educação - Intervenção Educativa: 25

Educação Musical: 201

Educação Visual e Tecnológica: 110

Educação Sénior: 40

Educação Social: 799

Educação Social e Desenvolvimento Comunitário: 30

Educação Social Gerontológica: 32

Educação Socioprofissional: 20

Ciências da Educação: 353

Ciências da Educação e da Formação: 39

Educação: 83

Educação - Administração Educacional: 25

Educação Básica: 2683

Educação e Comunicação Multimédia: 166

História e Arqueologia (?) (Educação em?): 21

Estes são os dados, pelo menos confiando nos gabinetes de acesso ao Ensino Superior. Quanto às conclusões, havemos de as ir tirando...todos nós. Mas uma pode ir de imediato: se já em 2009 existiam (segundo um sindicato) mais de 20000 professores, novos licenciados, sem emprego, para que se continuam a formar os ditos às carradas (por exemplo, 2683 vagas abertas...para os Cursos de Educação Básica)?

terça-feira, 26 de abril de 2011

Porque vale a pena ler...

http://desmitos.blogspot.com/2011/04/os-verdadeiros-factos-da-campanha.html?spref=fb

Ela é...Julia Robinson


Julia Hall Bowman Robinson (December 8, 1919 – July 30, 1985) was an American mathematician best known for her work on decision problems and Hilbert's Tenth Problem.

Robinson was born in St. Louis, Missouri, the daughter of Ralph Bowers Bowman and Helen (Hall) Bowman. Her older sister is the mathematical popularizer and biographer Constance Reid. The family moved to Arizona and then to San Diego when the girls were a few years old. Julia attended San Diego High.

She entered San Diego State University in 1936 and transferred as a senior to University of California, Berkeley in 1939. She received her BA degree in 1940 and continued in graduate studies. She received the Ph.D. degree in 1948 under Alfred Tarski with a dissertation on "Definability and Decision Problems in Arithmetic".

Não esqueçamos que o seu QI foi medido como 98, na escola...
(Na foto: Julia Robinson em 1950)

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Hummm...

A Sociedade Promotora da Agricultura Micaelense foi uma associação fundada a 11 de Janeiro de 1843 na cidade de Ponta Delgada, ilha de São Miguel. A associação tinha como objectivo promover o desenvolvimento da agricultura da ilha de São Miguel através do desbravamento das terras incultas, o contacto com associações estrangeiras e a divulgação, através do seu órgão, O Agricultor Micaelense, as espécies de plantas que poderiam adaptar-se ao solo e clima da ilha. Ligadas à sua acção, surgiram alguns dos mais esplêndidos jardins de São Miguel e a sua acção permitiu aos agricultores mais esclarecidos e aos grandes latifundiários da ilha procurar culturas de substituição à exportação da laranja, como o tabaco, o ananás, a batata-doce (destinada à produção de álcool), espadana, chá, maracujá e muitas outras culturas. A sua acção foi determinante no esforço que então foi realizado com vista a viabilizar as explorações agrícolas açorianas e a encontrar mercados alternativos para as suas produções. Foi no seio da Sociedade que José do Canto propôs a criação de um imposto sobre a laranja exportada para custear as obras de construção do porto artificial de Ponta Delgada, cuja construção trouxe um enorme surto de desenvolvimento à cidade de Ponta Delgada.

domingo, 24 de abril de 2011

Ressuscitou, não está aqui...


A ressurreição de Cristo é a parte principal da fé cristã - o acontecimento histórico sobre o qual a doutrina cristã se firma ou cai. O apóstolo Paulo deixa isso claro na sua primeira carta aos Coríntios: "E, se não há ressurreição de mortos, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.

sábado, 23 de abril de 2011

Vejamos, por exemplo...(continuação)

Quanto às notas de candidatura dos últimos alunos colocados, em primeira e segunda fases, em 2010, não se encontram disponíveis na base de dados consultada para todos os estabelecimentos de ensino, para alguns surgindo apenas o número de vagas oferecidas. Para os que as disponibilizaram, as respectivas médias são as seguintes:

1ª fase: 12,05 (valores)

2ª fase: 13,36 (valores)

É possível, no entanto, ser colocado num destes cursos com nota de candidatura 9,70 valores (Escola Superior de Educação de Viseu), 9,83 valores (Escola Superior de Educação de Beja), 9,50 valores (Escola Superior de Educação de Bragança e Escola Superior de Educação e Comunicação de Faro). Em contrapartida, o último aluno a ser colocado (em 2ª fase) no Curso de Ciências da Educação da Universidade do Porto entrou com a nota de candidatura de 15,10 valores.

O que representa, nos dias de hoje, uma média de doze valores (ou mesmo treze) não é comparável ao que representaria no passado, por exemplo nos meus tempos de estudante; mas, mesmo nos facilitistas tempos actuais, não deixam de ser afinal médias dentro do "suficiente"...(Veja-se Endeusamento rápido, post anterior deste blog). Parece, pois, confirmar-se o que eu então disse, que não são os melhores alunos deste País que escolhem o Professorado...pelo menos como regra muito geral.

Consequências? Não falo nelas; são tão óbvias que até dói.

Trecho da Intervenção do Dr. Marinho e Pinto (16/03/2011)


Afinal, talvez nem tudo esteja podre no reino da Dinamarca...
U ULUMÉ!

Para salvar a terra...em beleza


http://eco-friendly.novica.com/recycled-and-reclaimed/glassware/index.cfm?c=706&l=4

Vejamos, por exemplo...

Universidades e cursos superiores em Portugal (só nas áreas de Ciências da Educação e Formação de Professores):

Consultados os dados fornecidos pelo Gabinete de Acesso ao Ensino Superior, verifica-se a existência de Cursos com as denominações seguintes, e nas seguintes versões e número de estabelecimentos que o/os ministram:

Ciências da Educação (6)
Ciências da Educação (concurso local) (1)
Ciências da Educação (regime pós laboral) (1)
Ciências da Educação e da Formação (1)
Educação (1)
Educação – Administração Educacional (1)
Educação Ambiental (2)
Educação Ambiental e Cultura do Património (1)
Educação Artística (1)
Educação Artística e Cultural (1)
Educação Cultural e Artística (1)
Educação Física e Desporto (8)
Educação Física e Desporto Escolar (1)
Educação Física, Desporto e Lazer (1)
Educação Física, Saúde e Desporto (1)
Educação Básica (34)
Educação Básica (regime pós laboral) (2)
Educação Básica (regime de ensino à distância) (1)
Educação e Comunicação Multimédia (3)
Educação e Comunicação Multimédia (regime pós laboral) (1)
Educação e Formação de Adultos (0)
Educação – Intervenção Educativa (1)
Educação Musical (6)
Educação Social (11)
Educação Social (regime pós laboral) (5)
Educação Social e Desenvolvimento Comunitário (1)
Educação Social Gerontológica (1)
Educação Sénior (1)
Educação Socioprofissional (1)
Educação Visual e Tecnológica (4)

Este foi o meu trabalho de serão de ontem. Conclusões? Pois que cada um as tire por si, pese muito embora a dificuldade portuguesa em ter opinião...opinião própria, bem entendido...

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Muita palha...pouco grão?


...na Europa, nenhum país tem mais instituições de ensino superior por habitante do que Portugal.

"O caso português é anormal em número de instituições. Mas o problema mais grave é o do número excessivo de cursos. Há formações abstrusas com corpos docentes abstrusos", critica Vítor Crespo, autor do estudo onde é feita esta comparação e ex ministro da educação.

Em 2006, assim, o país contava com 17 (dezassete) instituições de ensino superior por milhão de habitantes, enquanto que no Reino Unido, por exemplo, a relação é de 2,9 instituições por milhão de habitantes e em Espanha é de 2,1 - ou 7, de outra fonte.


A citação anterior já consta deste blog. Meti-me a confirmar (para Portugal), com os seguintes resultados:

População:11040224 habitantes
Esbelecimentos de ensino superior, universitário e politécnico, público e privado: 150
Por milhão de habitantes dá aproximadamente 13,6 (se não me enganei na conta) e não 17, como atrás se diz. Mas ainda assim é muito, muitíssimo, e pouco eficaz.

Quanto à superabundância de cursos superiores, então é melhor nem falar, até porque os números (numa próxima oportunidade) falarão por si.

Dá vontade de parafrasear l'enfant terrible, que é como quem diz o sr. Aberto João Jardim: estará tudo grosso?

Angola


Recente reportagem numa revista chamou-me a atenção, e entusiasmada comecei a ler. Mas depressa caíram os papéis, a mente a vaguear por campos que evito geralmente, talvez com medo dos espinhos graúdos, das temíveis serralhas e da aspereza dos penedos da memória. E cheguei à conclusão de que afinal, embora não pense muito nisso, o facto é que ainda me lembro. Lembro-me do dia em que vi o primeiros dos muitos embondeiros, a árvore capaz de matar a sede a quem passa; as acácias de flores vermelhas de sangue que tão belas achei, e que mais tarde voltaria a ver varejadas pelas balas saídas das armas dos homens. A ilha, que afinal é península, construída pela natureza que usou areia branca em dezasseis quilómetros de praia ponteada pelos dongos negros e pelos homens negros, que quando os conheci tinham ambas as pernas e ambos os braços, corpo inteiro, pois então não existiam as minas antipessoais que viriam a matar e estropiar milhares? milhões? de homens, mulheres e crianças sem distinção de raças, sexos, credos ou idades que as minas, essas, tratam todos da mesma maneira. Lembro-me do morro do Bailundo, de onde se avistava aquela estrada que parecia ser, e talvez o fosse, a maior do mundo; lição prática das leis da perspectiva, parecia, sempre a direito, ir até ao infinito onde as rectas paralelas afinal se encontram. Lembro-me das noites atravessadas pela temível deslocação das bissondes, formigas guerreiras em formação compacta e sussurrante que só a gasolina em chamas no desespero dos humanos conseguia domar; dos belos e horríveis escaravelhos couraçados que a luz das montras nas cidades atraía, da víbora surucucu que os meus alunos mataram em grande grita no pátio da escola, das noites de queimada, em que as montanhas exibiam os seus colares de fogo e o ar se tornava pesado e denso, e das tempestades de relâmpagos em que vínhamos para as janelas ver o fim do mundo – ainda não era, mas parecia. Lembro-me das quedas do Lucala, da barra do Quanza, do vale das Ágatas, e até da welwitchia mirabilis que nunca cheguei a ver; da minha amiga Zé, que para mim era a menina do deserto (de Moçâmedes, onde começa a enorme secura da Namíbia) e para quem eu era a menina do mar (do grande mar Atlântico, que ainda é maior do que o deserto). Minhas amigas e meus amigos africanos, lembro-me bem...
Lembro-me do pôr do sol, que naquela terra se tinge de cores excessivas onde as estranhas ramagens das árvores se recortam: as mangueiras de fruto saborosíssimo que os meus olhos hoje remiram, inacessíveis nos tabuleiros dos hipers, os abacateiros de que agora guardo cuidadosamente o caroço aos raros frutos, os abacaxis tão doces que fariam corar o nosso melhor ananás, as papaieiras que nunca mais vi, os agridoces loengos vestidos de luto de que também me despedi de vez...Tudo bom, tudo de graça, tudo espontâneo; vendidas (por tuta e meia afinal) eram as laranjas e os morangos e as demais graças temperadas, que as tropicais para ali estavam para delícia de pássaros e homens, tantas vezes colhíveis na berma das estradas. Lembro-me das nuvens altas, acasteladas, do interior do continente, e de quase parafrasear Zeca Afonso: o céu daqui não é como o de lá, das anharas, dos rios, torrentes castanhas ferventes aqui, mares espraiados mais próximo das barras onde os perigosos crocodilos de água salobra provavelmente faziam e fazem, também eles, pela vida.
Tão grande a terra que seiscentos quilómetros de estrada quente e difícil se resumem a dois centímetros de mapa, perdidos na vastidão do que ficou por ver e percorrer, a terra onde havia terra para todos, e esteve em guerra mais de quarenta anos. Só gente com mais do que isso se lembrará, nela, do que é paz, e mesmo assim talvez se tratasse, então, de uma paz indigna, eriçada de vergonhas e de mágoas; mas por amor de quem se gerou a guerra? Um dia saberemos em que gabinetes forrados de caríssimas madeiras, em que sofás (e imagino-os de couro bem vermelho) o sofrimento indizível foi decidido por entre o fumo dos havanos e os interesses de alguns – mas esta geração pouco ganhará com isso. Talvez na próxima possa a dor das feridas existir só nas histórias dos mais velhos.
É verdade, Angola, hoje...curiosamente, sexta feira santa...verifico que ainda me lembro bem de ti. Perdoas-me nunca o ter dito?

Num escrito a propósito de Aretino...

Las personas que no saben gran cosa, es decir el noventa por ciento de la sociedad llamada inteligente...

Foi escrito em 1885. As coisas, de então para cá, não mudaram muito, não é verdade?

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Tristão da Cunha


The remotest inhabited island in the world.
Parece ser nos Açores, não? Talvez nas Flores...ou em S. Jorge...
Mas não é! A solidão pode ser ainda maior (do que aqui)!

Por mim. Por ti. Por todos.


Como é que, afinal, somos tão importantes?

Parar um instante...porque hoje é...

Quarta-Feira Santa (quarta feira das trevas...)

É o quarto dia da Semana Santa. Encerra-se na Quarta-feira Santa o período quaresmal. Em algumas igrejas celebra-se neste dia a piedosa procissão do encontro de Nosso Senhor dos Passos e Nossa Senhora das Dores. Ainda há igrejas que neste dia celebram o Ofício das Trevas, lembrando que o mundo já está em trevas devido à proximidade da Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo.

E já agora...

http://en.wikipedia.org/wiki/Theory_of_multiple_intelligences

Vale a pena ler.

E pensar...já agora, não seria melhor que se organizassem as turmas de alunos, nas escolas, pelos seus respectivos tipos de inteligência, em vez de ser, por exemplo, pela freguesia onde moram?

Ai ai... os profs teriam de saber como lidar com cada tipo...e aplicar os métodos apropriados...lá se iriam a robotização...e os breaks para os cafezinhos!

Mas o resultado não seria o sucesso real...de todos?

E afinal isto já se sabe desde a década de oitenta...

Coragem, Portugal! Talvez não seja uma fatalidade, o lugar da cauda.

Howard Gardner


Many young people in America and abroad are doing admirable things. But in the past decades, American society, both older and younger generations, has been dominated by the three Ms:

Money

Markets

Me


We need to flip those three Ms 90 degrees and encourage the three Es of GoodWork:

Excellence

Engagement

Ethics


And, to complete the job, we should flip the E another 90 degrees to get a W for

We

Sabem quem é este simpático senhor? O proponente da teoria das inteligências múltiplas.

Utopia

Children learn best when they are not pressured to learn in a way that is of no interest to them. For example, the first thing all educators should do is evaluate which type of multiple intelligence students' possess and teach and assess them individually on the basis of this.

Imaginemos...só por um instante...uma organização social onde se constituísse, como obrigação que todos cumpririam e que em que todos teriam capacidade para cumprir, que cada um "ensinaria" os seus filhos em casa (com subsídio estatal, e dada a natureza humana com exames nacionais...), o que nem sequer tinha de excluir actividades de socialização em que o mneino/a interagisse com outros meninos e meninas, segundo o método anterior...

Por alguma razão, acabo por voltar sempre ao tão mal visto "ensino doméstico"...

terça-feira, 19 de abril de 2011

Sem remédio?


'Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e
sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos
de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de
dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz
de sacudir as moscas...'

(Guerra Junqueiro, in "Pátria", escrito em 1896)

...ou seja, em tempos de monarquia...Guerra Junqueiro era um dos que achava que a República traria a solução para os problemas do povo português, como mais tarde outros achariam que o 25 de Abril e a democracia seriam panaceia para os males da ditadura do Estado Novo.

E hoje, no pós monarquia e no pós revolução dos cravos, continuamos afinal a ser como "sempre" fomos...burros de carga, bestas de nora, que já nem as orelhas conseguem sacudir?

Será isto uma fatalidade?

O sistema educativo na Finlândia

Iniciam a escola aos sete anos de idade. O ensino obrigatório perfaz nove anos, mas os alunos que decidem não prosseguir estudos são incentivados a fazer mais um ano de estudos facultativo e assim deixam o sistema educativo apenas aos 17 anos.

O ensino básico está estruturado em dois ciclos: um de seis anos, leccionados por um professor de classe, e outro de três anos, onde o ensino é veiculado por professores de disciplinas. Cerca de 90 por cento dos alunos prosseguem estudos secundários imediatamente após a conclusão do básico: 54 por cento ingressam na via geral e 36 por cento na vocacional. O ensino secundário dura três anos. Não há regulamentação específica quanto ao número de alunos por turma, mas a média é de 24, agrupados por faixa etária.

O ingresso no ensino superior está limitado ao número de vagas, mas é dada ao estabelecimento de ensino a liberdade de estipular os seus critérios de admissão. Aqui é possível ao aluno tirar um grau académico baixo (o bacharelato, ou primeiro ciclo de estudo, que é geralmente completado em três anos e tem 180 créditos) ou superior (o master, ou segundo ciclo de estudos que perfaz mais dois anos de formação para além da inicial, num total de 120 créditos). Esta divisão é semelhante no ensino politécnico, onde o primeiro ciclo de estudos tem a duração de três anos e meio a quatro anos, entre 180 a 240 créditos; e o segundo ciclo de estudos, consiste em um ou ano e meio de formação, ou seja, entre 60 a 90 créditos.

Administração das escolas

A organização, criação e manutenção dos ensinos básico, secundário e politécnico, está a cargo das autoridades locais: municípios e organizações privadas. A repartição dos custos de funcionamento das escolas nestes três níveis de ensino é feita entre o Estado (57%) e município (43%). Todas as universidades finlandesas são estatais. O seu financiamento é por isso assegurado quase na totalidade pelo orçamento de Estado.
A administração dos estabelecimentos do ensino básico e secundário compete a um conselho da escola liderado por um reitor. Acresce que no ensino secundário cada escola deve ter um órgão representativo dos estudantes. No ensino superior, as universidades são dirigidas por um reitor e um conselho composto por: professores universitários, outros professores e investigadores, outros membros do corpo de funcionários do estabelecimento de ensino e estudantes. Os politécnicos são administrados por um reitor ou presidente sendo que os seus conselhos directivos contam ainda com representantes das áreas de negócio e do mundo do trabalho.

Admissão do corpo docente

As entidades que veiculam a educação são responsáveis pela contratação dos seus corpos docentes. Também determinam o tipo e número de postos de trabalho necessários ao funcionamento das escolas. E regra geral: as vagas públicas devem ser preenchidas sempre que possível por professores permanentes. A cada autoridade local é dado o poder de decidir a qual dos seus corpos constituintes caberá a contratação de novos docentes. Pode ser um comité educativo, o conselho municipal, ou o conselho da escola ou – sobretudo no caso das contratações a curto prazo de professores de substituição – ao reitor. De modo geral nas instituições públicas o poder de contratação varia.

Os critérios de admissão são estabelecidos por cada entidade que preside à contratação. Nenhum critério de admissão é imposto às autoridades locais ou a outra entidade educativa. O objectivo é escolher as pessoas mais qualificadas para cada função em particular. As qualificações dos professores estão estipuladas num decreto sobre essa matéria.

Avaliação dos professores

Nem os professores nem os seus métodos de ensino são alvo de avaliações. No entanto, o reitor do estabelecimento de ensino é sempre o líder pedagógico da instituição que dirige, daí que seja ele o responsável quer pela instrução dada quer pelo corpo docente. A maior parte das escolas possui um sistema de qualidade, que inclui discussões anuais. A sua finalidade é a avaliação do alcance dos objectivos educativos do ano anterior, bem como o estabelecimento de novos objectivos e o sinalizar de necessidades para o ano seguinte.

Sistema remuneratório

Os salários são acordados nacionalmente ao abrigo de um contrato colectivo para os trabalhadores estatais ou municipais do sector da educação, e que são acordados em intervalos de um a três anos. A posição do professor na tabela salarial é determinada consoante as suas responsabilidades e qualificações.
Na Finlândia, os municípios foram divididos em duas classes no que toca à sua capacidade financeira por relação ao custo de vida. Assim, os salários praticados nas grandes cidades e áreas remotas (classe um) são cerca de três por cento mais elevados que os restantes. Os anos de serviço na administração pública e a experiência de ensino proporcionam aumentos. Outras tarefas adicionais à docência são compensadas com uma subida no escalão salarial ou um bónus.
O salário base aumenta com os anos de serviço em cerca de cinco por cento, ao fim de dois, cinco, oito e 13 anos, quando o professor lecciona a tempo inteiro. Se um professor der mais aulas que as estipuladas no contrato colectivo para o sector da educação, recebe um pagamento suplementar. Uma aula extra por semana significa um aumento de três a quatro por cento do salário mensal. O contrato colectivo prevê ainda que o professor receba uma compensação para a maior parte das tarefas adicionais que lhe são atribuídas. Tais tarefas podem incluir a direcção da escola, a gestão da livraria da escola, fazer a manutenção do equipamento audiovisual, entre outros.
Em 2003, nos municípios com capacidade financeira classe dois, a mais comum, o salário inicial de um professor do ensino básico com grau académico superior e um horário de apenas o número obrigatório de horas (ver neste texto horário de trabalho), rondou os 1795 euros. Já o salário final de um professor, com o mesmo número de horas leccionadas, alcança os 2564 euros. No ensino secundário, e ainda nos municípios de capacidade financeira classe dois, o salário inicial, sem horas extras contabilizadas, ronda os 2043 euros; o salário final ascende a 2952 euros.
Os salários dos reitores varia consoante o tipo e tamanho da instituição entre 2500 a 3635 euros de salário inicial e entre 3289 e 4940 euros de salário final. Estes números podem ser maiores caso a instituição valorize financeiramente a obtenção graus académicos mais elevados: licenciatura ou doutoramento. Na prática, os salários dos reitores nunca começam pelo valor inicial, porque os professores eleitos para essa função geralmente já têm vasta experiência de trabalho.

Progressão e mobilidade na carreira

A carreira de professor não oferece muitas oportunidades de progressão, a não ser a candidatura ao lugar de reitor. A tabela salarial é estipulada com base na qualificação académica e do cargo desempenhado. Ganhar acima da tabela é apenas possível no caso de o professor acumular horas extraordinárias ou a entidade empregadora decidir premiar o empenho individual do professor com um bónus monetário. No entanto, as restrições económicas municipais tornam raras estas bonificações.
Quando se trata de preencher um lugar, o professor pode candidatar-se sem restrições a qualquer escola da sua preferência. Uma vez empregado, o professor é um funcionário municipal e como tal a autoridade local pode decidir a sua transferência para outra escola dentro daquele município. Isto acontece quando um professor não perfaz o número de horas suficientes numa determinada escola.

Em termos de mobilidade entre graus de ensino, os professores de línguas são os que mais dela dispõem. Podem leccionar no ensino básico, no secundário, no vocacional e no ensino de adultos. Do mesmo modo, os professores do pré-escolar e os professores dos primeiros seis anos do ensino básico não podem trabalhar no ensino superior a menos que tenham obtido estudos adicionais. Os professores das disciplinas vocacionais podem leccionar no ensino politécnico e em centros vocacionais de educação de adultos. Certos lugares no ensino politécnico e universitário requerem qualificações ao nível do mestrado e do doutoramento. Por esta razão, os professores de outras instituições, raramente trabalham como docentes universitários. Por outro lado, os professores universitários não têm qualificações necessárias para leccionar em instituições de ensino básico e secundário, a menos que tenham completado os seus estudos com uma componente pedagógica.

Horário de trabalho

O ano lectivo tem 190 dias. Para alem da componente lectiva, o trabalho do professor inclui o planeamento da instrução e trabalho pré e pós-aulas. Somam-se as tarefas de desenvolvimento interno da escola: cooperação com outros professores, ou parceiros como responsáveis pelos serviços de saúde e sociais, o conselho familiar local, policia, vida de negócios. Em virtude de uma reforma educativa de 1999, a avaliação dos alunos é complementada com actividades que estão relacionadas com a evolução da educação. O desenvolvimento dessas actividades é da responsabilidade dos educadores, das escolas e dos professores. Os professores não são obrigados a permanecer na escola quando não têm aulas ou outras actividades.

A maior parte do tempo de trabalho dos professores é ocupada com a componente lectiva. Nesse caso o número de aulas dadas varia entre as 15 e as 23 lições, em conformidade com a instituição e a disciplina. Cada lição dura 45 minutos o que perfaz um total de aproximadamente 11 a 17 horas de componente lectiva semanal. No caso do ensino vocacional, o número de lições dadas por semana varia entre as 20 e as 25, aproximadamente 15 a 19 horas. Alguns professores e a maior parte dos reitores têm um horário de trabalho igual ao praticado na função pública (8h-16h15) que se justifica devido à natureza das suas funções.

Currículos, disciplinas, número de horas

A semana lectiva tem em média 19 a 30 aulas, dependendo do nível de ensino e da escolha de disciplinas do aluno. Cada aula tem a duração de 60 minutos, mas o tempo de instrução é de 45 minutos. O restante tempo é usado como um intervalo. No primeiro e no segundo ano de ensino os alunos têm um mínimo de 19 aulas de instrução e orientação educacional; no terceiro e quarto anos esse número sobe para 23 aulas; no quinto e sexto anos, 24 aulas; do sétimo ao nono ano, 30 aulas.

O currículo nacional é determinado pelo Conselho Nacional de Educação e inclui os objectivos, as disciplinas e a forma de avaliação dos alunos. Este quadro curricular comum pode, no entanto, ser redesenhado no pré-escolar e no ensino básico, pelas entidades locais responsáveis pela educação. O Governo define um mínimo de horas semanais para as disciplinas em comum e a partir daí há uma grande maleabilidade na escolha das restantes disciplinas. Essa flexibilidade torna-se menor do sétimo ao nono ano, pois as disciplinas opcionais, à semelhança das comuns, estão incluídas no currículo.
Actualmente está em curso uma reforma curricular cuja implementação foi decidida em Dezembro de 2001 e que estará terminada em Agosto de 2006. Essa reforma visou uma redistribuição das horas semanais dedicadas a algumas disciplinas, mas não alterou o número total de aulas semanais. A mudança deve-se à entrada da nova disciplina de Educação para a Saúde no currículo nacional e a uma adaptação do ensino que privilegia o aumento do número de aulas nas línguas, ciências naturais e matemática.
Do primeiro ao nono ano o currículo nacional tem as seguintes disciplinas: Língua Materna e Literatura (Sueca ou Finlandesa); Matemática; Língua estrangeira A (sueco, finlandês ou outra); Língua estrangeira B (outra língua que só é iniciada no sétimo ano); Biologia e Geografia; Físico-química (do primeiro ao quarto ano as disciplinas de Biologia, Geografia, Físico-química e Educação para a Saúde estão integradas numa única disciplina designada por Estudos Naturais e Ambientais); Educação para a Saúde (integrada em outras disciplinas do primeiro ao sexto ano); História e Direitos Cívicos (do terceiro ao nono ano); Religião e Ética; Música, Artes, Técnicas Manuais, Educação Física; Economia Doméstica (do sétimo ao nono ano); Aconselhamento estudantil (do sétimo ao nono ano); Disciplinas opcionais (do sétimo ao nono ano).

Avaliação e progressão

A escala usada na avaliação dos alunos classifica o nível de aprendizagem de quatro a dez valores: quatro (chumbo), cinco (adequado); seis (moderado), sete (satisfatório); oito (bom), nove (muito bom) e dez (excelente). Para passar de ano, o aluno precisa de ter sucesso a todas as disciplinas. A progressão e a conclusão de cada ciclo de estudos são decididas pelo reitor da escola em cooperação com os professores do aluno.

Publico vs privado

A “alta qualidade” do sistema de ensino público é apontada, de acordo com informação recolhida no site da Embaixada da Finlândia, como a razão pela qual o sector privado é quase inexistente. No entanto, todos os níveis escolares, à excepção do ensino superior, possuem estabelecimentos de ensino privados, mas a sua maioria foi criada pelo sector público, está sob a sua supervisão e por serem subsidiados pelo governo orientam-se pelas mesmas regras das restantes escolas, segundo consta de um documento publicado pelo Eurydice. Em 2003, apenas um por cento dos alunos inseridos no ensino básico e oito por cento do secundário frequentavam escolas privadas.

Educação de adultos

Todos os níveis de educação e cursos oferecidos aos jovens são também disponibilizados aos adultos. No entanto, existem escolas que se especializam apenas neste tipo de educação. Um modo flexível encontrado para promover o estudo entre os adultos foi a criação do sistema de reconhecimento de qualificações base, cuja validação está a cargo do Conselho Nacional de Educação.
Este sistema permite ao aluno demonstrar as suas qualificações através da realização de exames, independentemente das suas competências terem sido adquiridas no decorrer do percurso profissional ou pelo interesse auto-didacta em alguma área.

Um pouco extenso...mas elucidativo. Algumas das diferenças (entre eles e nós) vão a negrito. A ler, reler, e...pensar.

Mas para já: em Portugal, os governos entenderam que o ensino obrigatório deverá passar a ser de 12 anos (mesmo para quê???) os alunos entretanto "passam", mesmo com insucesso em várias disciplinas; os professores são, agora, avaliados; as melhores escolas são (ver rankings) habitual e sistematicamente as privadas. E, claro...ainda em Portugal, não se consideram importantes nem religião nem ética, nem música nem outras artes, nem economia doméstica.

Bem, acho que até um cego veria...

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Finlândia...versus um país que nós sabemos...


En Finlandia, con el mejor sistema educativo del mundo, la piedra angular de la enseñanza es el profesor. Con un buen sueldo, pero también con una excelente formación y motivación para impartir sus conocimientos entre los alumnos.

Uma das coisas que nós sabemos fazer bem (pelo menos temos nisso um grande treino) é copiar. Então porque não se copia isto?

(Tenho tanta pena de ter razão que nem se calcula: o fulcro é mesmo o professor, a qualidade do professor). Pelos frutos os conhecereis...

D. Pedro o quinto, rei de Portugal



Era uma vez um rei que amava o seu país e o seu povo...

Embora muito jovem aquando a sua ascensão ao trono português, com apenas 16 anos, foi considerado por muitos como um monarca exemplar, que reconciliou o povo com a casa real, após o reinado da sua mãe ter sido fruto de uma guerra civil vencida. D. Fernando II, seu pai, desempenhou um papel fundamental no início do seu reinado, tendo exercido o governo da nação na qualidade de regente do Reino, orientando o jovem rei no que diz respeito às grandes obras públicas efectuadas. D. Pedro é frequentemente descrito como um monarca com valores sociais bem presentes, em parte devida à sua educação, que incluiu trabalho junto das comunidades e um vasto conhecimento do continente europeu.

A 16 de Setembro de 1855, completando 18 anos, é aclamado rei, presidindo nesse mesmo ano à inauguração do primeiro telégrafo eléctrico no país e, no ano seguinte (28 de Outubro), inaugura o caminho de ferro entre Lisboa a Carregado. É também no seu reinado que se iniciam as primeiras viagens regulares de navio, entre Portugal e Angola.

Dedicou-se com afinco ao governo do País, estudando com minúcia as deliberações governamentais propostas. Criou ainda, o Curso Superior de Letras, em 1859, que subsidiou do seu bolso, com um donativo de 91 contos de réis. Nesse mesmo ano é introduzido o sistema métrico em Portugal.

D. Pedro V foi um defensor acérrimo da abolição da escravatura e data do seu reinado um episódio que atesta a convicção do monarca nessa matéria e que simultaneamente demonstra a fragilidade de Portugal perante as grandes potências europeias: junto à costa de Moçambique é apresado um navio negreiro francês, tendo o seu comandante sido preso. O governo de França, não só exigiu a libertação do navio, bem como uma avultada indemnização ao governo português.

Portugal é, por essa altura, flagelado por duas epidemias, uma de cólera, que grassa de 1853 a 1856, e outra de febre amarela, principalmente em 1856/57. Durante esses anos o monarca, em vez de se refugiar, percorria os hospitais e demorava-se à cabeceira dos doentes, apertando-lhes as mãos, desejando as melhoras e dizendo: até amanhã, o que lhe trouxe muita popularidade (evidentemente, mas também colocou a sua vida em risco...)

Em 1858, D. Pedro V casa-se por procuração com a princesa D.Estefânia de Hohenzollern-Sigmaringen, que veio a morrer no ano seguinte vitíma de difteria.

Sendo a saúde pública uma das suas preocupações, foi juntamente com a sua mulher, a princesa D. Estefânia de Hohenzollern-Sigmaringen, que Pedro fundou hospitais públicos e instituições de caridade. Aliás, cumprindo os desejos por ela manifestados, o monarca, fundou o Hospital de Dona Estefânia, em Lisboa.

Morreu com apenas 24 anos, em 11 de Novembro de 1861, que segundo parecer dos médicos, devido a febre tifóide (enquanto o povo suspeitava de envenenamento e por isso viria a amotinar-se). A sua morte provocou uma enorme tristeza em todos os quadrantes da sociedade. Não tendo filhos, foi sucedido pelo irmão, o infante D. Luís, que habitava então no sul de França.

Jaz no Panteão dos Braganças, no mosteiro de São Vicente de Fora em Lisboa.

Teve uma notável preparação moral e intelectual. Estudou ciências naturais e filosofia, dominava bem o grego e o latim e chegou a estudar inglês. O seu espírito terá sido influenciado pela convivência que teve com Alexandre Herculano, que foi seu educador.

No dizer dos biógrafos, D. Pedro V: "com um temperamento observador, grave, desde criança mandou pôr à porta do seu palácio uma caixa verde, cuja chave guardava, para que o seu povo pudesse falar-lhe com franqueza, queixar-se O povo começava a amar a bondade e a justiça de um rei tão triste "

Claro. Eu própria amaria um rei (um homem) assim...

Help!


Suspensão ou redução substancial dos subsídios de férias e de Natal aos reformados está prevista no austero ‘programa’ do Fundo Monetário Internacional. Diminuição do tempo de pagamento do subsídio de desemprego também poderá avançar.

O FMI vai propor ao Governo as primeiras medidas de corte na despesa. E os reformados e pensionistas poderão ser os primeiros a sentir na pele a austeridade, que sugere uma suspensão do pagamento dos subsídios de férias.

Restará ao novo executivo negociar uma alternativa, sendo certo que na Grécia, onde o FMI interveio, não se verificou um corte total, mas uma redução de 30 por cento no subsídio de férias e de 60 por cento no subsídio de Natal.

Esta será uma das medidas que, segundo o Correio da Manhã, constam do pacote do Fundo Monetário Internacional, tendo em vista a redução da despesa do Estado. Outra será a redução do tempo de pagamento do subsídio de desemprego.

Para ter direito aos 80 mil milhões previstos no resgate financeiro, Portugal terá de se comprometer com um plano de austeridade, de forma a reduzir despesa e cumprir o défice. Uma suspensão do pagamento dos subsídios permitiria, segundo o FMI, poupar mais de 3200 milhões de euros.

Pois que seja tudo pelo amor de Deus, enquanto não aparecer por aí algum velhote (reformado) que ainda saiba disparar uma metralhadora...e que até provavelmente terá aprendido a fazê-lo em defesa deste Portugal.

Beleza em estado puro


Janelas (de guilhotina...) e degraus de pedra trabalhada à mão.
No Brasil.
Se fosse por aqui...

domingo, 17 de abril de 2011

Roses in the snow


I met my darlin' in the springtime
When all the flowers were in bloom
And like the flowers our love blossomed
We married in the month of June

Our love was like a burning ember
It warmed us as a golden glow
We had sunshine in December
And threw our roses in the snow

Now God has taken my darlin'
And left me with a memory
A memory I will always cherish
Are these last words he said to me

Our love was like a burning ember
It warmed us as a golden glow
We had sunshine in December
And threw our roses in the snow

My darlin's buried on the hillside
Where all the wild spring flowers grow
And when winter snows start fallin'
On his grave I'll place a rose

Our love was like a burning ember
It warmed us as cold winds blow
We had sunshine in December
And threw our roses in the snow

Que saudades. E que frio!

sábado, 16 de abril de 2011

Sinais dos tempos II


ROMA.- La ex actriz porno Ilona Staller, más conocida como la "Cicciolina", volvió a escena luego de acaparar la atención mundial cuando hace años apareció con sus pechos descubiertos en unas elecciones al Parlamento italiano, pues ahora quiere tener sexo con Osama Bin Laden, a cambio de que el líder de Al Qaeda abandone sus actividades terroristas.

Después de una fugaz aparición en una exposición erótica, la famosísima actriz italiana se ofreció para pasar una noche fogosa con el máximo terrorista mundial, con la intención de lograr la paz mundial.

Con 55 años, la Cicciolina señaló que ya es hora de que alguien detenga el terror de ese hombre y agregó que es ella la mujer indicada para cumplir esa tarea y acabar con Bin Laden.

"Estoy dispuesta a hacer un trato. Él puede tenerme a cambio de terminar con su tiranía", expresó la ex pornostar y la remató con una de sus frases: "Mis pechos sólo ayudaron a la gente, mientras Bin Laden mató a miles de personas inocentes".

Pero este no es el primer ofrecimiento de este tipo. En el año 1990, la Cicciolina se ofreció al Presidente de Irak, Saddam Hussein, a cambio de terminar con su tiranía en ese país.

En este sentido, y recordando aquel momento, la diva italiana agregó que "si Saddam hubiera aceptado, quién sabe qué hubiera pasado", declaró.
(2006)

...oh vã cobiça dessa vaidade a que chamam fama...
...ninguém sabe que coisa quer, ninguém conhece que alma tem, nem o que é o mal nem o que é o bem...

sexta-feira, 15 de abril de 2011

A Pátria é a minha política


Manuel da Silva Passos, mais conhecido por Passos Manuel. Em 1836, governando em ditadura, aprovou um plano para a Instrução Primária, no qual se dizia, por exemplo:

A Instrução primária compreende:
1) as artes de ler, escrever e contar;
2) a civilidade, a moral e a doutrina cristã;
3) princípios de gramática portuguesa;
4) breves noções de história, geografia e da constituição;
5) o desenho linear;
6) exercícios ginásticos acomodados à idade.


(Diário do Governo, 15 de Novembro de 1836 - apenas actualizei o português.)

E eu pasmo. 175 anos depois, quem é que sai da instrução primária instruído com o anterior?

Sinais dos tempos I


A nova responsável pelo Proder (programa de desenvolvimento rural) é Maria Gabriela Ventura, que hoje tomou posse, substituindo Carlos Guerra, disse fonte oficial do Ministério da Agricultura.

Maria Gabriela Ventura é também a nova directora do Gabinete de Planeamento e Políticas do Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, referiu à agência Lusa fonte do Ministério.

Será possível? Bem, corre pela net...

quarta-feira, 13 de abril de 2011

D. Zacarias Kamwenho


Zacarias Kamwenho (nasceu a 5 de Setembro de 1934, em Chimbumbu, município de Bailundo, Huambo), Arcebispo-Emérito de Lubango e activista da Paz. Ele teve um papel relevante no processo de paz que conduziu ao fim da guerra civil de Angola, sendo Presidente da Comissão Episcopal de Justiça e Paz da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé e Príncipe.

Foi ordenado presbítero a 9 de Julho de 1961 e, desde logo, nomeado professor na Missão da Bela Vista (Nova Lisboa, actual Huambo) onde exerceu durante oito anos, tendo sido nomeado vice-reitor em 1970. Posteriormente foi nomeado Reitor do Seminário Maior do Cristo-Rei de Nova Lisboa (actual Huambo), acumulando a função de Vigário-Geral da Diocese de Nova Lisboa a 26 de Agosto de 1974.

Foi nomeado Bispo-auxiliar de Luanda a 23 de Novembro de 1974, altura em que recebeu a ordenação episcopal. A 10 de Agosto de 1975 foi promovido a Bispo-titular e residencial de Novo Redondo, actual Sumbe. A 12 de Novembro de 1995 foi colocado como coadjutor com direito a sucessão na Arquidiocese de Lubango, tendo, a 15 de Janeiro de 1997, sido nomeado titular da mesma arquidiocese pelo Papa João Paulo II, assumindo as funções de Arcebispo de Lubango a 2 de Fevereiro de 1997.

A 6 de Setembro de 2009, após ter completado 75 anos de idade passou a exercer o cargo de Arcebispo emérito de Lubango, sendo o seu sucessor na Arquidiocese de Lubango, Dom Gabriel Mbilingui.

Prémios:

Em 2001 foi um dos laureados com o Prémio Sakharov para a Liberdade de Pensamento, atribuído também a Nurit Peled-Elhanan (Israel) e a Izzat Ghazzawi (Palestina). Foi o primeiro eclesiástico, o segundo laureado de expressão portuguesa, depois de Xanana Gusmão, e o segundo africano, depois de Nelson Mandela, a receber o Prémio Sakharov.

Parabéns, D. Zacarias!

E por que será que nada disto se soube por aqui? É um prémio importantíssimo!
Bem, provavelmente nem se sabe da existência deste senhor.

Mas eu sei quem é...

terça-feira, 12 de abril de 2011

Versão original do anterior

Portugal has become a diversified and increasingly service-based economy since joining the European Community - the EU's predecessor - in 1986. Over the past two decades, successive governments have privatized many state-controlled firms and liberalized key areas of the economy, including the financial and telecommunications sectors. The country qualified for the Economic and Monetary Union (EMU) in 1998 and began circulating the euro on 1 January 2002 along with 11 other EU members. The economy had grown by more than the EU average for much of the 1990s, but fell back in 2001-08, and contracted 2.6% in 2009, before growing 1% in 2010. GDP per capita stands at roughly two-thirds of the EU-27 average. A poor educational system and a rigid labor market have been obstacles to greater productivity and growth. Portugal also has been increasingly overshadowed by lower-cost producers in Central Europe and Asia as a destination for foreign direct investment. Portugal's low competitiveness, low growth prospects, and high levels of public debt have made it vulnerable to bond market turbulence. The government is implementing austerity measures, including a 5% public salary cut which went into effect on January 1, 2011 and a 2% increase in the value-added tax, to reduce the budget deficit from 9.3% of GDP in 2009 to 4.6% in 2011, but some investors have expressed concern about the government's ability to achieve these targets and cover its sovereign debt. Without the option for stimulus measures, the government is focusing instead on boosting exports and implementing labor market reforms to try to raise GDP growth and increase Portugal's competitiveness - which, over time, may help mitigate investor concerns.

Quantas vezes os professores (ou pelo menos alguns) já o disseram??
Quem fez caso??
Como desta vez é a CIA a dizer...

Quem semeia ventos...


...Durante los años noventa el crecimiento económico portugués se situó por encima de la media de la Unión Europea, pero cayó entre el 2001 y el 2008. Su producto interior bruto está cerca de los 2/3 de la media de la UE. El pobre sistema de educación, en particular, ha sido un obstáculo al crecimiento económico y al aumento de la productividad.
(The World Factbook 2008 - CIA)

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Chairless...is better?



Your chair is your enemy.

It doesn’t matter if you go running every morning, or you’re a regular at the gym. If you spend most of the rest of the day sitting — in your car, your office chair, on your sofa at home — you are putting yourself at increased risk of obesity, diabetes, heart disease, a variety of cancers and an early death. In other words, irrespective of whether you exercise vigorously, sitting for long periods is bad for you.

That, at least, is the conclusion of several recent studies. Indeed, if you consider only healthy people who exercise regularly, those who sit the most during the rest of the day have larger waists and worse profiles of blood pressure and blood sugar than those who sit less. Among people who sit in front of the television for more than three hours each day, those who exercise are as fat as those who don’t: sitting a lot appears to offset some of the benefits of jogging a lot.

So what’s wrong with sitting?

The answer seems to have two parts. The first is that sitting is one of the most passive things you can do. You burn more energy by chewing gum or fidgeting than you do sitting still in a chair. Compared to sitting, standing in one place is hard work. To stand, you have to tense your leg muscles, and engage the muscles of your back and shoulders; while standing, you often shift from leg to leg. All of this burns energy.

For many people, weight gain is a matter of slow creep — two pounds this year, three pounds next year. You can gain this much if, each day, you eat just 30 calories more than you burn. Thirty calories is hardly anything — it’s a couple of mouthfuls of banana, or a few potato chips. Thus, a little more time on your feet today and tomorrow can easily make the difference between remaining lean and getting fat.

You may think you have no choice about how much you sit. But this isn’t true. Suppose you sleep for eight hours each day, and exercise for one. That still leaves 15 hours of activities. Even if you exercise, most of the energy you burn will be burnt during these 15 hours, so weight gain is often the cumulative effect of a series of small decisions: Do you take the stairs or the elevator? Do you e-mail your colleague down the hall, or get up and go and see her? When you get home, do you potter about in the garden or sit in front of the television? Do you walk to the corner store, or drive?

Just to underscore the point that you do have a choice: a study of junior doctors doing the same job, the same week, on identical wards found that some individuals walked four times farther than others at work each day. (No one in the study was overweight; but the “long-distance” doctors were thinner than the “short-distance” doctors.)

So part of the problem with sitting a lot is that you don’t use as much energy as those who spend more time on their feet. This makes it easier to gain weight, and makes you more prone to the health problems that fatness often brings.

But it looks as though there’s a more sinister aspect to sitting, too. Several strands of evidence suggest that there’s a “physiology of inactivity”: that when you spend long periods sitting, your body actually does things that are bad for you.

As an example, consider lipoprotein lipase. This is a molecule that plays a central role in how the body processes fats; it’s produced by many tissues, including muscles. Low levels of lipoprotein lipase are associated with a variety of health problems, including heart disease. Studies in rats show that leg muscles only produce this molecule when they are actively being flexed (for example, when the animal is standing up and ambling about). The implication is that when you sit, a crucial part of your metabolism slows down.

Nor is lipoprotein lipase the only molecule affected by muscular inactivity. Actively contracting muscles produce a whole suite of substances that have a beneficial effect on how the body uses and stores sugars and fats.

Which might explain the following result. Men who normally walk a lot (about 10,000 steps per day, as measured by a pedometer) were asked to cut back (to about 1,350 steps per day) for two weeks, by using elevators instead of stairs, driving to work instead of walking and so on. By the end of the two weeks, all of them had became worse at metabolizing sugars and fats. Their distribution of body fat had also altered — they had become fatter around the middle. Such changes are among the first steps on the road to diabetes.

Conversely, a study of people who sit for many hours found that those who took frequent small breaks — standing up to stretch or walk down the corridor — had smaller waists and better profiles for sugar and fat metabolism than those who did their sitting in long, uninterrupted chunks.

Some people have advanced radical solutions to the sitting syndrome: replace your sit-down desk with a stand-up desk, and equip this with a slow treadmill so that you walk while you work. (Talk about pacing the office.) Make sure that your television can only operate if you are pedaling furiously on an exercise bike. Or, watch television in a rocking chair: rocking also takes energy and involves a continuous gentle flexing of the calf muscles. Get rid of your office chair and replace it with a therapy ball: this too uses more muscles, and hence more energy, than a normal chair, because you have to support your back and work to keep balanced. You also have the option of bouncing, if you like.

Or you could take all this as a license to fidget.

But whatever you choose, know this. The data are clear: beware your chair.

Tampo inclinado...e trabalhar de pé! mesmo por que não????

Mesa ergonómica


Mesa ergonómica, de tampo inclinado (inclinação regulável).
Que saudades dos tempos em que se pensava nas consequências...
Pelos vistos, hoje ainda se pensa, mas não por estes lados e muito menos nas nossas escolas, é claro.
Irra!

domingo, 3 de abril de 2011

Still alive...still singing...still the best!


Emmylou Harris, of course.

Perdidos..a remos e a velas?



O artigo do sr. Charles Forelle no The wall Street Journal, em 25 de Março último, parece ter mexido com gente e instituições (veremos se também com estas), ou pelo menos é o que se depreende da leitura de alguns dos comentários furibundos ao mesmo (ver link abaixo) feitos por gente que decerto não gosta nada de ouvir dizer mal de Portugal, nem eu gosto. Ver um estrangeiro pôr o dedo em certas feridas de modo tão exacto fez-me chegar quase à angina pectoris (como se ouvisse dizer mal de meu pai) mas a triste realidade é que o sr. Charles Forelle por muito pulitzeriado que seja não sabe da missa nem metade, até porque não exerceu o professorado no sistema de ensino português durante trinta e nove anos, como eu por exemplo, e outros.
Algumas das conclusões aliás sábias do dito sr. Forelle ancoram-se no facto de que apenas 28% dos portugueses entre os 25 e os 64 anos terminaram a "high school" - ou seja, e dado que se trata de um americano a falar, o ensino secundário. Mas o que este articulista ignora (e nao sei se deva dizer "ainda bem" ou "infelizmente") é o estado em que muitos o terminam, avançam para a licenciatura e chegam a...professores, talvez.

Há algum tempo atrás dei início a um pequeno trabalho estatístico, em que acompanhei o percurso dos 80 alunos que no ano lectivo de 2002/2003 entraram para o 5º ano de escolaridade na Escola onde trabalhava e dos quais alguns tinham sido ou eram meus alunos. No final de 2009/2010, pela ordem natural das coisas, boa parte desses alunos completaria o ensino secundário com sucesso, com a realização dos exames nacionais.

Boa parte, esperava eu. Na verdade foram 11 (onze) que o completaram, em dois cursos, e ainda destes onze quatro tiveram negativa, no exame, em Português; ou seja, teríam reprovado se fosse apenas a nota do exame a contar para a passagem. Pode dizer-se então que pelo menos sete alunos concluíram, com sucesso, o ensino secundário na altura própria. Sete - em oitenta.

Que sucedeu aos restantes sessenta e nove (pois os tais quatro passaram, mal ou bem)? Muitos foram reprovando pelo caminho, do 5º ao 11º anos, muitos ficaram só com o 9º ano, abandonando o estudo, muitos transferiram-se para o ensino profissional, alguns (poucos) mudaram de curso e consequentemente de escola...outros ainda por lá estao e estarão, pelo menos enquanto existirem exames nacionais.

Que sucedeu à Escola onde isto aconteceu? Nada, é claro. Bem, como também não lhe aconteceu nada no ano lectivo em que ocupou o último lugar no ranking das escolas portuguesas. E fica tudo dito...

Concluindo, está mais que visto que vou escrever ao sr. Forelle, e agradecer-lhe...o remédio amargo.

1871? Será?

Portugal está perdido.
O país perdeu a inteligência e a consciência moral.
Os costumes estão dissolvidos, as consciências em debandada.
Os caracteres corrompidos.
A prática da vida tem por única direcção a conveniência.
Não há princípio que não seja desmentido.
Não há instituição que não seja escarnecida.
Ninguém se respeita.
Não há nenhuma solidariedade entre os cidadãos.
Ninguém crê na honestidade dos homens públicos.
Alguns agiotas felizes exploram.
A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia.
O povo está na miséria.
Os serviços públicos são abandonados a uma rotina dormente.
O Estado é considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um
inimigo.
A certeza deste rebaixamento invadiu todas as consciências.
Diz-se por toda a parte, o país está perdido.

Eça de Queirós
Lisboa, 1871

sábado, 2 de abril de 2011

Que vergonha...

...Portugal is the poorest country in Western Europe. It is also the least educated, and that has emerged as a painful liability in its gathering economic crisis...
...Just 28% of the Portuguese population between 25 and 64 has completed high school. The figure is 85% in Germany, 91% in the Czech Republic and 89% in the U.S.

Bem, como é o sr. CHARLES FORELLE do Wall Street Journal a dizer isto, pode ser que agora acreditem...

http://online.wsj.com/article/SB10001424052748704076804576180522989644198.html

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Ser ou não ser...deísta

Afirmações deístas:
* 1- Admito uma existência divina, mas com características distintas das religiões.
* 2- Corroboro que a "palavra" de Deus são as leis da natureza e do Universo, não os livros ditos "sagrados" escritos por homens em condições duvidosas.
* 3- Uso apenas a razão para pensar na possibilidade de existência de outras dimensões, não aceitando doutrinas elaboradas por homens.
* 4- Creio que se pode encontrar Deus mais facilmente fora do que dentro de alguma religião.
* 5- Desfruto da liberdade de procurar uma espiritualidade que me satisfaça.
* 6- Prefiro elaborar os meus princípios e os meus valores pessoais pelo raciocínio lógico, do que aceitar as imposições escritas em livros ditos "sagrados" ou autoridades religiosas.
* 7- Sou um livre-pensador individual, cujas convicções não se formaram por força de uma tradição ou a "autoridade" de outros.
* 8- Acredito que religião e Estado devem ser separados;
* 9- Prefiro me considerar um ser racional, ao invés de religioso.
* 10- O raciocínio lógico é o único método através do qual podemos ter certezas sobre algo.

Concluo que não sou deísta, mas sim teísta, afinal.
O senhor do retrato (Voltaire) era-o, e há muitos outros por aí...


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