segunda-feira, 7 de junho de 2010

Old style...


...better style?

terça-feira, 1 de junho de 2010

Where are you going, Portugal?

500 Escolas com menos de 20 alunos encerradas em Setembro
Lusa / EDUCARE| 2010-06-01

O Ministério da Educação estima que já no próximo ano lectivo estejam encerradas cerca de 500 escolas do 1.º ciclo com menos de 20 alunos, no âmbito de um plano de reorganização da rede escolar.

O número provisório foi avançado hoje pelo secretário de Estado da Educação,João Mata, enquanto decorria a reunião do Conselho de Ministros que aprovou a resolução que estabelece os princípios para a reorganização da rede escolar pública.

"Cerca de 500 escolas já não abrem em Setembro", disse aos jornalistas João Mata, sublinhando que os dados definitivos só serão conhecidos a 15 de Junho, altura em que termina a avaliação da situação no terreno.

"O encerramento das escolas com menos de 20 alunos é um princípio que tem de ser aferido no terreno. Há um trabalho de proximidade que está a ser feito com as autarquias e com os agrupamentos escolares", sublinhou o secretário de Estado, explicando que esta resolução do Conselho de Ministros significa que vão encerrar apenas as escolas sem condições.

João Mata garantiu que "os alunos só são deslocados se forem para escolas com melhores condições de ensino e aprendizagem, para garantir igualdade de oportunidades".

Entre as condições que o Governo considera essenciais está a existência de "refeitório, salas de informática, salas para o ensino do inglês e da música".

No total, existem 3200 escolas do 1.º ciclo, das quais 600 têm menos de 20 alunos. Em Portugal, frequentam o 1.º ciclo cerca de 470 mil crianças, estimando-se que esta medida afecte no máximo dez mil crianças.

Em conversa com os jornalistas no Ministério da Educação, João Mata voltou hoje a lembrar que as escolas com menos de 20 alunos apresentam taxas de retenção muito superiores à média nacional: "Em média, a taxa de retenção é superior a 33%".

João Mata disse ainda que este é um trabalho que veio "prosseguir e aprofundar o trabalho iniciado em 2005 e que levou ao encerramento de cerca de 2500 escolas: escolas de insucesso, isoladas e sem condições e sem recursos adequados ao sucesso escolar".

Os negritos são meus.

Ler esta notícia trouxe-me à memória aquele chorão que foi "podado" - isto é, destroçado - porque deixava cair florinhas e folhas secas sobre os carros estacionados...à sua sombra. Então qual é mais fácil - dotar as escolas dos necessários recursos, ou meramente encerrá-las?

Para onde vais, Portugal?

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Os rios de Babilónia


Sôbolos rios que vão
por Babilónia, me achei,
Onde sentado chorei
as lembranças de Sião
e quanto nela passei.
Ali, o rio corrente
de meus olhos foi manado,
e, tudo bem comparado,
Babilónia ao mal presente,
Sião ao tempo passado.

Ali, lembranças contentes
n'alma se representaram,
e minhas cousas ausentes
se fizeram tão presentes
como se nunca passaram.
Ali, depois de acordado,
co rosto banhado em água,
deste sonho imaginado,
vi que todo o bem passado
não é gosto, mas é mágoa.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Mudam-se os tempos...


...mudam-se as vontades; resta saber se para melhor se para pior!

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Os porquês...

Uncovering the hidden causes of bullying and school violence:

Counseling and Human Development, Feb 2000 by Weinhold, Barry K

...já se conhecem.

Autocarro escolar - look out!

Last spring, a sixth-grade Montgomery County girl was thrown down in the back of her school bus by several older boys who, the girl said, grabbed her breasts and buttocks and feigned sex acts.

In December, a 6-year-old Frederick County girl was allegedly fondled by a middle-schooler while riding a bus to her gifted student program. Her mother said she didn't learn of the incident until May, when the driver told her.

Two months ago, an 11-year-old girl was allegedly attacked by two girls and three boys during a bus ride home from her elementary school, south of Richmond. The group, the girl said, held her down, groped her and penetrated her with an object.

"Sexual harassment is a much more serious issue in public schools than most people have been willing to admit," said Robert Shoop, a professor at Kansas State University. "And it's much more likely to occur in unsupervised venues -- like buses or bathrooms."

Buses are "more dangerous, in that society has become more sexualized and less civil," Shoop added. "Now many more kids are saying, 'I don't want to ride the bus.' They're scared."

Yet, he said, only about 5 to 10 percent of students report being victimized. "It takes a lot of courage on the kid's part and money on the parent's part" to press forward with charges, Shoop said.

Schools, safety advocates say, need to improve school bus supervision, teach students about appropriate behavior and encourage students to report incidents that cross the line. When incidents do occur, quick and decisive action by schools and police is vital, Shoop said. "Kids have to see there are consequences," he said. Otherwise, "they don't see it as serious."

Sometimes neither participants nor victims know when bad behavior becomes criminal.

http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2005/06/13/AR2005061301642.html

Pois é claro...

Escola de Fitares ignorou 12 queixas

Além do docente que se suicidou, outros seis professores participaram situações graves:

Luís Carmo, o professor da escola de Fitares que se suicidou a 9 de Fevereiro, não foi o único a participar situações graves de indisciplina dos alunos da turma 9º B. O CM teve acesso ao registo de ocorrências disciplinares do livro de ponto da turma, onde, além de Luís Carmo, mais seis professores fizeram participação ao director de turma. Foram 12 participações em quatro meses, quase todas relativas a um grupo de três alunos, algumas relatando situações graves. Eis alguns exemplos: 'O aluno J. saiu pelas 10h50 da sala de aula sem qualquer explicação ou solicitação'; 'Os alunos J., R. e P. tiveram um comportamento perturbador. A continuarem assim não terão lugar futuramente nestas aulas'; 'O aluno J. recusou-se a sair da sala de aula quando o expulsei'; 'O aluno J. perturba a aula com comentários agressivos, sons, gritos'. Nenhuma destas queixas originou processos aos alunos. 'Um deles cumpriu trabalhos na biblioteca mas não houve processo', conta um professor.

As participações feitas no livro de ponto por Luís Carmo foram situações menos graves, como de alunos que não levaram o caderno para a aula. Mas o docente que se suicidou fez sete participações disciplinares contra estes mesmos alunos, que também não tiveram seguimento. 'O regulamento prevê inquéritos disciplinares conjuntos mas não foi aplicado', conta este docente. O CM tentou, sem sucesso, falar com a directora da escola, Cristina Frazão.

Sindicato critica:

Maria José Rangel (FNE) criticou a nomeação para o caso de um inspector a começar carreira, exigindo 'um inspector com mais traquejo'. A dirigente defendeu que 'o passado de Luís Carmo não tem de ser investigado'.

Ministério reage:

O Ministério da Educação só respondeu ontem ao ‘CM’: 'O instrutor é um inspector que a instituição entendeu competente para o efeito'.

Pois é claro (que significa "competente"?)