sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Vale a pena ler

IMPACTE AMBIENTAL PROVOCADO PELA CONSTRUÇÃO SUBTERRÂNEA NA BAIXA CITADINA DO FUNCHAL
ENVIRONMENTAL IMPACT DUE TOO UNDERGROUND CONSTRUCTION ON FUNCHAL DOWNTOWN

Silva, João Baptista, Centro de Investigação Minerais Industriais e Argilas, Universidade de Aveiro, Portugal, madeirarochas@netmadeira.com
Almeida, Fernando, ELMAS, Universidade de Aveiro, Portugal, falm@geo.ua.pt
Gomes, Celso, Centro de Investigação Minerais Industriais e Argilas, Universidade de Aveiro,Portugal, cgomes@geo.ua.pt


...Nas últimas duas décadas, na área referida foram realizadas dezenas de obras subterrâneas que envolveram, túneis e grandes escavações e desmonte de rocha e solo. As obras foram executadas em terrenos com áreas compreendidas entre 300 m2 e 10.000 m2, tendo as escavações atingido nalguns casos profundidades da ordem de 30 metros em relação à cota do solo actual, e servido para construção de caves, arrecadações e parques de estacionamento...

...A divulgação, desde já, dos factos referidos tem, como objectivo principal alertar as entidades competentes para um conjunto de situações que vêm sendo observadas a nível do ordenamento do território e que podem potenciar eventuais riscos naturais (como é o caso das cheias) por efeito da progressiva ocupação e impermeabilização do solo e do subsolo que tem ocorrido na baixa citadina do Funchal ao longo das duas últimas décadas, bem como para as implicações que essas mesmas situações estão a causar no património edificado.
Actualmente, não obstante existirem meios de previsão metereológica capazes de antever a ocorrência de cheias, nada garante que na cidade do Funchal não voltem a ocorrer cheias, eventualmente devastadores, em termos de bens e de vidas. Admitimos, que em iguais circunstâncias de intensidade e duração de chuva, como por exemplo as que verificaram de 28 para 29 de Outubro de 1993 (a precipitação variou então entre 89 a 210 litros por metro quadrado em menos de 24 horas), nas circunstâncias actuais, as consequências poderiam ser igualmente catastróficas...

Então que me diz a isto, sr. Alberto João? Se calhar, "alguma das suas"...

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