sexta-feira, 12 de março de 2010

Mais do eterno combate entre Miguel e Lusbel - em Portugal

...O Ministério Público concluiu que Leandro faltou a uma aula antes de almoço por se ter desentendido com um colega e, à mesa da cantina, foi ameaçado. Saiu a correr da escola com os primos e irmão atrás. A EB 2,3 Luciano Cordeiro não tinha ninguém a vigiar o portão.

O Ministério Público tem praticamente concluído o inquérito de averiguações ao caso do rapaz de 12 anos que se atirou ao rio Tua, em Mirandela, e continua desaparecido desde terça-feira. Já foram ouvidos familiares, elementos da direcção da escola e testemunhas que viram as crianças desde a saída do estabelecimento de ensino até ao parque de merendas, de onde Leandro se lançou à água.

Ao que o JN apurou, a meio da manhã de terça-feira, Leandro Pires e um colega protagonizaram um desentendimento, levando o rapaz a faltar a uma aula. No refeitório, amigos do outro aluno tê-lo-ão ameaçado, o que o levou a dizer que "iria atirar-se ao rio". Fugiu para a saída e, nessa altura, várias crianças, entre elas os primos, foram atrás, saindo todos pelo portão principal da escola, onde não haveria vigilante.

A primeira tentativa de impedir Leandro de se atirar ao rio aconteceu a meio da ponte açude, quando um primo o agarrou. No entanto, ao ser retirado, voltou a correr em direcção às escadas de acesso ao parque de merendas, deixando os restantes miúdos a uma distância considerável, suficiente para retirar a roupa e lançar-se ao rio.

No entanto, alguns segundos depois de Leandro ter-se lançado ao rio, uma das crianças que o seguiu pediu ajuda a um casal de namorados. A rapariga descalçou-se e entrou no rio, mas a forte corrente travou o ímpeto da jovem, que só viu Leandro ser arrastado.

Inquérito na escola

O inquérito do Ministério Público deve estar concluído no início da semana. Já o que está a decorrer na Escola Luciano Cordeiro, para averiguar o que terá acontecido no recinto escolar, deverá estar pronto na terça-feira. Entre as pessoas com quem a escola falou sobre o assunto não estiveram ainda incluídos os pais da criança. "Estamos sempre com eles e sabemos que ainda ninguém da escola os contactou", afirma Paula Nunes, tia de Leandro.

Silêncio absoluto

Até à conclusão do inquérito, a direcção do agrupamento e a Associação de Pais vão remeter-se ao silêncio. Essa foi uma das deliberações que saiu de uma reunião dos órgãos directivos da Associação de Pais e da escola. Numa nota informativa, a associação faz saber que, "tendo em conta o superior interesse dos alunos", vai aguardar o resultado do processo em curso, remetendo para o seu final "eventuais declarações".

No entanto, na mesma nota, a associação diz ser "conhecedora das ocorrências disciplinares participadas na escola e está certa que serão devidamente tratadas à luz do estatuto do aluno e do regulamento interno do agrupamento". Nesta informação, a associação que representa os pais expressa "o pesar e solidariedade" com a dor da família do rapaz.

A tia de Leandro diz também já ter contado à Polícia que a mãe de uma rapariga que, alegadamente, esteve envolvida no caso das agressões ao menino, ameaçou os primos dele. "Na quinta-feira, perseguiu o autocarro que transporta os miúdos para a aldeia de Cedaínhos e ameaçou-os dizendo que, se se metessem com a filha, tinham de ver-se com ela", conta .

Também alguns pais afirmam que, após revelarem episódios de violência na escola, foram alvo de retaliações. "A directora de turma da minha filha disse-lhe que os pais não devem meter-se no caso", conta Lucilene Correia, que denunciou um caso de agressão à filha, em Abril do ano passado, que ainda está em tribunal.

Entretanto, para segunda-feira à tarde, está a ser preparada, por um grupo de pais, uma marcha lenta de solidariedade para com a família de Leandro, entre a escola e o local da tragédia.

Comentários de leitores:

É vergonhoso o que se passou com o pequeno Leandro, e não venham os senhores da associação de pais dizer que nada sabiam. Se fosse o filho de um rico as coisas eram diferentes. E essa mãe perseguiu o autocarro para intimidar crianças deveria ter vergonha, da para perceber que o comportamento da filha não e culpa da menor mas fruto da educação da progenitora, realmente é verdadeiro o ditado: "lares de país, escola de filhos". Um forte abraço de coragem à família do Leandro.

Quero apenas dizer q para uma criança de 12 anos se suicidar, significa q na escola era muito mal tratado e nao iria fazer tal coisa se fosse so isto, acho q ja devia vir de trás e o(s) rapaz(es) q o intimidaram deviam ser castigados porq n era de tal forma q ele quis por fim a vida, os meus consentimentos para a familia.

Boas estou muito triste pelo k aconteceu , pois posso-vos dizer k sou mergulhador andei nas buscas e so ontem soube k o meu filho tambem ten sido vitima de bolyng. pois ja á algum tempo k ele nao keria ir ha escola e posso voz dizer k ele ate fazia temperatura e a mae ja desconfiava k algo nao estava bem , ate k teve k acontecer isto para ele contar a mae ... bem nem imaguinam como estou nem sei o k fazer . desculpem o dezabafo

Primeiro gostaria de mostrar a minha solidariedade com a familia pois é uma dor que só passando por ela é que se pode avaliar. Aminha filha há 2 anos atrasa tambem foi vitima de bulling fiz uma carta a direcção de escola e ao ministério da educação e após várias reuniões entre pais e professores foi colocado mais um assintente de acção educativa só para evitar estes casos de violencia nos recreios da escola, e tudo se resolveu pelo melhor.Pais, encarregados de educação escolas e resposáveis politicos deste País não desvalorizem as queichas que lhes cheguem e que se crie um plano de acções para estes casos pois crianças de 15 anos tambem são cranças então teremos que fazer alguma coisa e urgêntemente para as reabilitar .

Espero que o leandro apareça são e salvo!Quero que bcasos destes não se repitam pois causam traumas para a vida todo ou ás vezes a vida não chega a durar muito mas tenho esperança que tudo se vai resolver e o LEANDRO vai aparecer força e esperança...

Sou tia de uma menina mestiça. Já quando ela andava na primária chamavam-na de preta. Mas... foi até um dia.... A família juntou-se e foi ter com os monstros dos miúdos de hoje e a partir desse dia todos a respeitaram.A educação vem de casa, aqui está um exemplo. Como é que as crianças podem ser boas se os próprios pais as ensinam a maltratar os outros. Esses pais ainda se acham cheios de razão. Como foi dito aqui num comentário, não é preciso ser gente reles ...é mesmo por serem gentinha sem valor... verdadeiros monstros que é o caso dessa professora racista. Tenho dos filhos. O menino anda na escola de Pedrouços e realmente também me fala de maus tratos a alguns colegas. Ao meu filho que ninguém o magoe pois eu mesma farei justiça.

É de lamentar o que aconteceu ao Leandro,não tenho filhos, mas trabalho com crianças e sei que não é fácil lidar com eles, principalmente na fase da adolescencia, mas questiono-me muito acerca do comportamento que ele teria em casa, o silêncio, será que ningém se apercebe do seu estranho comportamento?Os pais hoje em dia devem ser os melhores amigos dos filhos, não devem conversar como pais, mas sim como amigos, os filhos devem ter confiança nos pais. Na sociedade que vivemos não é fácil educar um filho, por isso temos que estar atentos ao que se passa.Leonardo que Deus te entenda pelo que fizes-tes.descança em PAZ.

À DOIS ANOS A MINHA FILHA (Q É MESTIÇA)FOI VITIMA DE RACISMO POR PARTE DE 1 PROFESSORA A QUAL A DIFERENCIAVA DEVIDO À COR CHAMANDO LHE PRETA Q SE LAVA SE MUITAS VEZES AS MAOS Q FICARIA BRANCA E N PERMITIA Q FIZESSE PARTE DAS FESTAS DA ESCOLA FALEI C ELA PARTICIPEI A ESCOLA LUCIANO CORDEIRO DE MIRANDELA A DREEN A ESCOLA TENTOU ABAFAR O CASO E A DREEN APARECEU NA REUNIAO Q CONVOQUEI COM 1 SR INVISUAL Q ERA PARA EU CONCLUIR QUE N DESCRIMINAVAM AS PESSOAS RESUMINDO NADA ACONTECEU A PROFESSORA CONTINUA COM A MESMA ATITUDE Q PARA ALEM DE RACISTA DISCRIMINA AS CRIANÇAS COM ESTATUTO SOCIAL INFERIOR RESUMINDO RESUMINDO NAO SE PODE ESPERAR QUE ESTA GENTE DEFENDA OS NOSSOS FILHOS DE AGRESSOES FISICAS E PSICOLOGICAS QUE OS MARCAM PARA A VIDA

Sra. Lisete Andrade,lamento profundamente o que a sua filha e a Sra. têm passado. Infelizmente, muitas das pessoas que vão para professores não têm maturidade para o ser, existem pessoas bem e mal educadas, e bem e mal formadas em todas as profissões, a de professor(a) não é excepção. Assim, também existem racistas e pessoas maltratantes. Mas há uma coisa que não pode acontecer: a sua filha NÃO PODE continuar a ser humilhada e tratada dessa forma por uma professora que jamais deveria poder estar nessa profissão. Se me quiser contactar, o meu e-mail é mlalmeida66@hotmail.com, pois gostaria de saber se a posso ajudar a lidar com essa situação.Um abraço e força!

Se o menino fosse filho de um professor ou de alguém importante na terra nada disto teria acontecido, pois o director tomaria as medidas adquadas, mas o país somos nós, todos nós e não permitamos que mais casos destes aconteçam, pelo bem das nossas crianças exijamos medidas sérias e caso seja necessário, prisão perpétua e pena de morte que tanta falta fazem nestes casos.

Não se escondam na cobardia de que o problema está no sistema , já há nomes e moradas:...A tipa de 15 anos que bateu no menino e o judiou até à morte vive em Vale Pereiro (Mirandela) e é filha de uma fulana reles chamada maria josé que já começoua a ameaçar as outras crianças testemunhas e embora seja sádica com os inocentes mais infantis , já é mulher e tem maxo . Alguem disponivel para ir visitar a familia . . .

Etc.

Mantive a ortografia e o linguajar, por vezes mauzinho, embora saboroso - mas já dizia o outro que do mal o menos, pois fica bem claro que o povo deste país ainda tem (graças a Deus!) a noção do bem e do mal.
Alguns profissionais do ensino é que parece que não, salvo seja.

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